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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

- Grande Hotel

A imagem de 1976 mostra o Grande Hotel Blumenau e, à direita, a Praça Hercílio Luz. O edifício foi inaugurado em 16 de dezembro de 1962, ocupando o local do antigo Hotel Holetz, demolido em 1959. Na época, o hotel era uma das edificações mais fotografadas pelos turistas. (Imagem: arquivo pessoal de Giovani Luebke e Adalberto Day)
Publicada no jornal de Santa Catarina, dia 18/novembro/2010. Coluna Almanaque do Vale.
O Hotel Holetz foi inaugurado em 01/09/1902 , na esquina da atual Alameda Rio Branco
A imagem da década de 50, do século passado , mostra edifícios que se destacavam na Rua XV de Novembro, em Blumenau. Um deles é o Hotel Holetz (E) logo após a ponte, construído em 1902 e demolido a partir março de 1959, cujas linhas arquitetônicas se constituíram durante toda sua existência num dos mais belos cartões postais da cidade.
História:
Moritz Holetz
Patriarca da família Holetz que se radicou no Brasil, Moritz Holetz nasceu em Marklissa Bei Goerltz, Alemanha, em 1830. Filho de Wilhelm Holetz e Henriette Weise, Moritz, cujo nome em português equivale a "Maurício", chegou a Blumenau em 1854, sendo um dos pioneiros da promissora colônia alemã que começava a se formar no jovem Brasil Império. Trabalhou ativamente no desenvolvimento da colônia Alemã, amparando e orientando os recém-chegados e fornecendo-lhes refeições, além de trabalhar como açougueiro. Em 1857, no dia 6 de setembro, casou-se com uma jovem alemã de vinte e quatro anos - três a menos que ele - de nome Caroline Ida Wagenknecht, que viera de Tromlitz e era filha de Henrich Wagenknecht. Moraram em uma casa construída na esquina da atual rua 15 de Novembro com a alameda Rio Branco, em Blumenau, onde hoje se encontra o Grande Hotel Blumenau.
Arquivo de  Dalva e Adalberto Day

18 comentários:

  1. Pena que o prédio foi Demolido. Esses prédios nunca deveriam vir abaixo. Qualquer cidade Turística que se dá algum valor sabe disso. Indaial também demoliu sua primeira Prefeitura. Dizem que era um prédio muito bonito. Dizem os mais antigos, que é Progresso chegando... Progresso?.

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  2. Querido Adalberto,
    teu blog tem que ser usado pelos estudantes na escolas de Blumenau. Seria uma ótima ferramenta para manter a memória da tua linda cidade viva. Parabéns, como sempre.
    Abs.
    Fábio.

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  3. Parabéns Adalberto, por mais essa bela recordação de nossa história.
    Vale lembrar que nessa época, tanto na foto do Hotel Holetz como do então novo Grande Hotel todo o trânsito, inclusive caminhões, do Vale do Itajai passava nessa ponte. Quem passava por Blumenau tinha que utilizar essa ponte, pois inexistiam outras opções. O bar da ponte era onde ficava o ponto de ônibus onde paravam todas as 5 (cinco)linhas urbanas que então existiam, ou seja, Velha, Itoupava, Vila Nova, essas para desembarque, mais Garcia e Rua Itajai, para embarque.
    Um belo "taxi" da época também aparece na foto mais antiga. Existia um ponto desses "carros de mola" na frente da antiga prefeitua, ali pertinho da ponte e outro na frente do Cine Busch.
    Abração e mais uma vez por nos lembrar que "recordar é viver e viver também é recordar.

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  4. Hum... A partir de agora, honrando meu sangue 25% alemão, pedirei para me chamarem de Moritz da Silva Junior...

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  5. Amigo Adalberto, consegui lembrar que no porão do Hotel Holetz,tinha um restaurante com o nome Holetz, que éra do Mario Serpa que foi meu patrão, no meu Primeiro emprego na vida, infelismente so trabalhei um mes, pois o patrão era muito energico, infelismente quando voltava de uma viajem que fez de avião teco teco quando voltava quis a sorte que ele passase antes de posar no aéro porto quero- quero, foi passar por cima de sua casa na alameda rio branco e veio a cair no morro da maternidade Elizabet keller.e vio a falecer.

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  6. Adalberto,

    Belíssima construção essa que hospedou o hotel Holetz.
    Infelizmente, o preço que o dito progresso nos cobra tem sido esse.

    Abraços,

    Paulo

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  7. Caro Adalberto, de fato é lamentável que já não tenhamos o belo edifício que no passado abrigou o Hotel Holetz, que não cheguei a conhecer, mas pelo qual tenho um grande apreço em função da pesquisa de mestrado que fiz. No entanto, temos que concordar que é muito mais cômodo apontar o dedo para supostos erros cometidos por aqueles que nos antecederam, do que ser protagonista de fatos do presente. Ainda que em 1959 muitos possam ter lamentado a demolição do antigo edifício, provavelmente uma enquete popular, baseada no conhecimento do que iria ocupar aquele local, teria aprovado a demolição. Afinal de contas, o Grande Hotel Blumenau, à época de sua inauguração, foi um equipamento de primeira linha, que colocou Blumenau na vanguarda da hotelaria nacional, ao lado dos melhores equipamentos então existentes no eixo Rio-São Paulo. Sua inauguração certamente foi um orgulho para o nosso povo e, por mais que lamentemos a extinção do antigo Hotel Holetz, a compreensão do contexto social, político e econômico daqueles dias é vital para entender as decisões que então foram tomadas. Felizmente a tecnologia nos permite manter o Hotel Holetz vivo, ainda que virtualmente. Grande abraço!

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  8. O Hotel Holetz foi demolido e no lugar, temos esta aberraçao arquitetonica chamada grande hotel blumenau...grande progresso...pais de 3 mundo é isso mesmo, "macaquitos" dos americanos e puxa - sacos de Le corbusier...

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  9. Soni Robinson Witte
    Os fuscas dando show,acho que essas palmeiras ainda estāo ali,pontos de ônibus dos dois lados rua xv dua māos.Grande hotel no seu auge bem conservado.

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  10. Ligiomar Vargas
    Minha falecida mãe trabalhou no Hotel Holetz, nos contava que chorou convulsivamente quando o derrubaram. Também o admirava muito, embora não o tenha visto de pé, nasci em 1965, mas sempre lembro de minha querida mãezinha, falando com saudade e tristeza do prédio bonito que tinhamos e que sem nenhum remorso foi derrubado. Tem dias que quando passo ali fico imaginando ele estando ali com sua imponência e magestade abrigando um centro histórico e cultural. Um povo que não preserva seu passado não tem uma boa vida no presente e tão pouco saberá como estará no futuro.

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  11. Marlise W de Oliveira
    Blog Adalberto Day ja estao reformando
    Lembro muito do grande hotel minha mãe era lavadeira de lençóis e fronhas
    Lavava em casa e eu a ajudava a carregar tudo nos braços morávamos na época no bairro boa vista e passávamos pelo trilho do trem hoje e a Martin Luther era pesado esse serviço eu tinha na época uns dez a doze anos

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  12. André Carvalho
    Foi referência durante décadas, moderno, luxuoso, bem localizado, tinha restaurante internacional (Chez Viktor), boate(Hum Papa), choperia, um espetáculo!

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  13. Silvana Cristina Brockweld
    Se ñ me engano um dos proprietários do Grande Hotel era um russo. Ñ sei escrever o sobrenome. Mas eu pronunciava Gorgoshin. Seu filho Iury era cliente dos meus pais no restaurante. Morava na r dos Caçadores. Já falecido

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  14. Paulo Tarso Esteves
    Cheguei em Blu em 1975. Alí funcionava a Boate Humpapá. Abria somente as sextas e sábados. Ali se reunia a nata de jovens bem sucedidos, da Alameda e adjacências!!! Única boate com luz negra da região. Tudo muito caro.
    Eu como estagiário da Hering, pedia uma dose de gin soda e ficava a noite inteira tirando onda com essa dose no salão. Rsssssss bons tempos

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  15. Djalma Fontanella
    Armando Dutra Junior e Blog Adalberto Day e Gelmar Vollrath tirei umas dúvidas com um boêmio da época. Aquariuns era o nome do restaurante. Humpapa o nome da boate, que também em algum momento se chamou Ches Victor. O Carlinhos Mueller foi promoters de uma Boate que ficava no sub solo da Relojoaria Bayer

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  16. Armando Dutra Junior
    Djalma Fontanella quanto ao nome original Bier Knipe, não tenho duvidas.
    Mas, vou consultar meu arquivo vivo da história, para dirimir esta duvida. Afinal minha mãe , Maria Cacilda Dutra era gestora do Hotel juntamente com meu pai.. Em breve novos relatos, porém com restrições como sugeriu o Blog Adalberto Day. Rsrrsrs. Abraços

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  17. Carlos Jorge Hiebert Russo
    Djalma Fontanella . Correto o que te informaram, lembrando que o restaurante Aguariuns ficava no Grande Hotel mas pertencia a família Rogochin,

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  18. Helio Vieira Jr.
    O Grande Hotel passa por reformas há meses. A massa falida foi adquirida em 2019 por um Empresário do Norte/Nordeste brasileiro. Reabrirá como Hotel.

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