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sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

- Max Rudolf Wuensch


- Max Rudolf Wuensch - Nascido em 12 de dezembro de 1897, na Alemanha, Max Rudolf Wuensch foi, sem dúvida, o alicerce principal da fundação da Artex S/A, juntamente com Oto Huber. Ambos tinham grande experiência no ramo têxtil. Com a morte prematura de Huber, Wuensch torna-se o principal expoente em sua época no cenário têxtil em Blumenau. Wuensch trabalhou de 1936 (exerceu o cargo de diretor técnico) até 1968, quando então se aposentou. Anteriormente, Wuensch trabalhou durante 16 anos na ex-Empresa Industrial Garcia. Faleceu em 13 de abril de 1990, em Blumenau.

Publicado no Jornal de Santa Catarina 02/janeiro/2009 – Coluna Almanaque do Vale, Jornalista Sérgio Antonello Edição nº 11511 - . (Foto: arquivo de Dalva e Adalberto Day)
Além dos fundadores da E. I. Garcia, outros tiveram também uma importância fundamental no desenvolvimento têxtil no vale do Garcia dos quais podemos citar Ernesto Mendel , João Medeiros Jr. , Júlio Probst, Ernesto Stodieck Jr. Theophilo B. Zadrozny: Oto Huber Arno, Júlio, Norberto e Carlos Zadrozny, No jornal “Mensageiro” ARTEX – nº 01 de janeiro de 1964, cita os nomes dos fundadores da Artex S/A , em 23 de maio de 1936, Teófilo Bernardo Zadrozny Nascido na cidade de Lotz (Polônia) em 24 de maio de 1890.

O jornal O Progresso – de divulgação interna na Artex, em maio de 1986 pela passagem do cinqüentenário de fundação da Artex, trouxe uma reportagem feita com o Sr. Max Rudolf Wuensch , com o seguinte teor : O começo foi duro Garante o Sr. Wuensch Convivendo com a falta de capital, material, pouco mercado, Max Rudolf Wuensch, , foi um dos pioneiros do processo industrial da Artex, ingressando aos quadros de pessoal em 16/11/1936, depois de ter trabalhado durante 16 anos na empresa Garcia desde 1920. Ex-diretor técnico da empresa, ele revive esse tempo em que a Artex ainda era projeto numa área onde havia “uma roça de aipim com um moinho de fubá e engenho de serra”.
Ele em companhia dos fundadores da empresa, Teófilo Zadrozny e Otto Huber, mesmo trabalhando na Empresa Industrial Garcia já sondavam terrenos para a construção de uma pequena fábrica dispondo de um “capitalzinho”, como diz, e discutiam nomes para registrá-la até que em (registro) junho de 1936, nascia a Fábrica de Artefatos Têxteis – Artex S/A. Com o registro começaram também as dificuldades. Surgiu uma lei proibindo a compra e importação de teares novos, possibilitando apenas a troca de velhos. Depois de algum tempo surgiram os primeiros teares novos de São Paulo. A fabricação se restringia então a toalhas de mesa e copa e guardanapos. O material para a confecção, bem como as próprias ferramentas eram “trazidos de casa, foi assim que começamos”. Cinco pessoas tiveram essa coragem. Os primeiros produtos fabricados foram comprados por Beck, Gies e Cia do Rio de Janeiro, seguidos de mais sete expedições de pedidos pela mesma firma. Os problemas maiores ocorreram no primeiro ano da empresa, que ainda mal andando sobre as próprias pernas, ressentia-se da falta de capital, de material e da pouca aceitação no mercado. Conta Wuensch que “o povo para se enxugar usava panos bordados de saco de arroz e demorou até se acostumar com os felpudos finos”. Ainda no primeiro ano, a Artex já contava com 18 funcionários e 10 teares.

“Naquela época era muito difícil imaginar até onde a Artex iria chegar”, observa ele. Lembra que os empregados tinham muita força de vontade e se dedicavam ao serviço, “com muito companheirismo”. Isso quer dizer, que desde o início o objetivo era apenas um : fazer a melhor toalha do Brasil, “Se conseguimos? O cinqüentenário da empresa é prova disso, se observarmos que ela está entre as sete maiores fabricantes de felpudos do mundo”, complementa. Para a festa, “Opapa” como era conhecido entre os funcionários, pretende vir e prestigiar o empenho de tanta gente “para que o sonho do trabalhador do passado se transformasse em realidade”
Arquivo de Adalberto Day

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